A pandemia e suas medidas restritivas fizeram com que um maior número de pessoas trabalhassem remotamente, em casa. Por causa disso, os computadores ficaram mais suscetíveis a sofrerem ataques cibernéticos.
Um relatório da Chainalysis, empresa que analisa a utilização de criptomoedas em transações criminosas, mostra que em 2020 houve um aumento de 311% nos pedidos de resgates de dados sequestrados.
No Brasil, segundo a Kaspersky, empresa especializada em segurança da informação, foram enviados 360 mil arquivos maliciosos durante todos os dias de 2020. Significando um aumento de 5,2% relacionado ao ano anterior.
No mês de eleições, em outubro de 2020, o país deparou-se com alguns casos de invasões, como o do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda no final do ano, o site da Prefeitura de Florianópolis também sofreu dois ataques de hackers, causando instabilidades e deixando serviços importantes fora do ar.
Portanto, é de extrema necessidade que entidades e órgãos públicos tenham atenção aos ataques cibernéticos e priorizem a segurança da informação. A utilização de um Sistema de Gestão Pública Municipal seguro e confiável é crucial para evitar esse tipo de situação. Abaixo, listamos algumas das formas mais comuns utilizadas por hackers:
Esse é um dos ataques mais comuns, que consiste em roubar informações importantes e sigilosas. Por meio da invasão ao sistema operacional, o hacker rouba um grande número de dados para vendê-los ou utilizá-los para aplicar golpes na própria vítima.
Por isso, é preciso ter cuidado ao baixar informações da entidade em seu equipamento. Além disso, também é preciso ter clareza nas políticas de uso de dados, no intuito de bloquear possíveis invasões.
É um conjunto de vírus do tipo malware utilizado para a prática de crimes de extorsão de dados. O objetivo é sempre o mesmo, bloquear todos os arquivos do computador e impedir que o sistema possa ser utilizado da maneira adequada. Neste tipo de ataque cibernético é solicitado o pagamento do resgate.
Alguns valores milionários chegam a ser negociados pela recuperação dos dados, entretanto, pagar pelo resgate não é uma recomendação confiável, visto que não possui uma garantia de normalização após o pagamento.
Através de softwares de invasão de dados, os criminosos quebram senhas ou até mesmo tentam adivinhá-la por meio do rastreamento e coleta de informações, às vezes disponível nas redes sociais da empresa ou dos funcionários.
Muito conhecido no mundo virtual, esse é um tipo de ataque que usa softwares mal intencionados instalados em dispositivos para roubar informações e compartilhar com criminosos.
Essa ameaça acontece através de armadilhas em forma de duplo ataque: descobrir o formato e o padrão de documentos da entidade, no intuito de enviar e-mails falsos como se fossem verdadeiros, para roubar informações.
Para prevenir essa ação criminosa, é preciso bom senso. Não clique em ordens de pagamento e não prossiga com transações sem antes checar os dados e veracidade da informação.
Os cookies são pequenos dados de mapeamento de perfil de acesso a alguns sites. Quando buscamos algum produto, por exemplo, esses dados de pesquisa ficam registrados em nosso computador.
Esse mapeamento pode causar grandes prejuízos se inseridos por hackers. Por isso, crie o hábito de limpar os dados de navegação com frequência.
Nos últimos anos, casos de ataques cibernéticos envolvendo entidades e órgãos públicos estão acontecendo com mais frequência. Para amenizar os riscos, algumas dicas importantes manterão a segurança da informação:
A manutenção e o armazenamento de backup é de responsabilidade das entidades e dos órgãos públicos. Dessa forma, recomendamos que realizem essa atividade periodicamente, exceto os clientes que utilizam os sistemas em servidor remoto ou sistemas web, pois para estes o backup é realizado automaticamente.
Fonte: Portal CryptoID, Portal Accept, Portal Alerta Security, Portal G1, Portal Security Report, CNN Brasil, Correio de Santa Catarina.
Aspec Informática
Atua há mais de 25 anos no desenvolvimento de sistemas para o setor público, contemplando especificamente Prefeituras, Câmaras, Autarquias e Fundos Especiais. Os sistemas de gestão pública desenvolvidos pela Aspec oferecem aos municípios, simultaneamente, praticidade nas tarefas operacionais e atendimento à legislação.
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